sábado, 9 de janeiro de 2010

É Hora de despertar

Perdoe-me, mas tenho que me pronunciar a respeito das coisas que tenho visto e ouvido. Muito se fala, não só no meio cristão, mas como também em entrevistas e debates no rádio e televisão sobre a PLC 122/06 que tramita no legislativo que criminaliza a homofobia, mas isto é parte de um pacote, ou melhor, parte de um todo, a coisa é mais complexa do que imaginamos.

O último episódio que assisti foi a entrevista do Deputado Federal Jair Bolsonaro ao programa CQC, confesso aqui duas coisas: a primeira é que nunca votei neste senhor, e a segunda é que não assisto mais TV aberta, não dá mais para assistir a programas do nível do CQC, Pânico na TV, Casseta & Planeta.... que brincam, ridicularizam, menosprezam pessoas e fatos e chamam isto de humor, todavia, face ao destaque que a mídia tem dado ao assunto, resolvi recorrer ao youtube para assistir a entrevista.

Quem não assistiu a entrevista do deputado vale a pena conferir e se informar, o vídeo está postado abaixo. Após assistir observe ao término os comentários tendenciosos dos apresentadores Marcelo Taz, Marco Luque e Rafinha Bastos, sinceramente não creio que eles tenham assistido a mesma entrevista que assisti, os comentários foram de uma falta de ciência e de saber incomensurável, a saber: induzir – é o que mais se faz na televisão – o telespectador (masssa de manobra) a um julgamento errado dos fatos, pois eles são formadores de opinião.


Quando a entrevista é encerrada, o Marcelo Taz diz que: “prefiro acreditar que ele (Bolsonaro) não entendeu a pergunta da nossa querida Preta Gil, ele se referiu a promiscuidade se o filho namorasse uma pessoa de cor”.Só para efeito de esclarecimento, a OMS (Organização Mundial de Saúde) define como promíscuo todo indivíduo que tem mais de dois parceiros no período de um ano, se não bastasse, os apresentadores não sabem que promiscuidade não é um comportamento inerente a uma raça, etnia, religião, e sim ao caráter do homem, logo; ela (Preta Gil) não é promiscua porque é negra, e sim por opção, negro não é sinônimo de promiscuidade.
Na entrevista outro assunto que está dando pano para manga é quando o deputado Jair Bolsonaro é perguntado porque ele é contra as cotas raciais, e sua resposta foi a de que todos nós somos iguais perante a lei, o que tem de mais ou de errado nesta resposta?, ele esta correto, somos todos iguais perante a lei, só que quando o Estado estabelece cotas discrimina os negros, e ninguém (negro) vem a público protestar contra este ato discriminatório, ou mover uma ação contra o Estado, os negros tem os mesmos direitos de todas as raças seja na faculdade ou em qualquer lugar da sociedade, e quando o deputado diz que não entraria num avião pilotado por um cotista, ou não aceitaria ser operado por um médico cotista, entendo que não está em questão a capacidade e competência destes profissionais, ou se é negro ou não, e sim uma maneira de dizer não ao favorecimento ilícito.
Também foi perguntado o que faria se tivesse um filho “gay”, ele respondeu que isso nem passa pela sua cabeça, porque seus filhos tiveram uma boa educação, e que sempre foi um pai presente... sendo assim não corre este risco, e não tenho dúvidas que se fosse feita uma pesquisa séria constataria-se que tais desvios de comportamento desta natureza estão associados a pais omissos, entendendo que a omissão não é somente física, mas principalmente no relacionamento, na correção, no exemplo, na educação e amor.
A coisa é mais séria do que imaginamos, o que estão tentando fazer com o deputado é o mesmo que querem fazer conosco, amordaçar-nos. Recebi algum tempo atrás uma mensagem que compartilho com você, cujo título é:

SABE COMO CAPTURAR PORCOS SELVAGENS?
Um dia um professor de Química de um grande colégio, enquanto a turma estava no laboratório, notou que um jovem coçava continuamente as costas e esticava-se como se elas doessem. Ao ser questionado, o aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas, pois tinha sido alvejado quando lutava contra os Fascistas do seu país, que estavam tentando derrubar o governo e instalar um novo regime, um “outro mundo possível ”.
No meio do relato ele olhou para o professor e perguntou: O senhor Professor sabe como se capturam os porcos selvagens? Não, respondeu o professor.
Capturam-se os porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e lançando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, coloca-se uma cerca. Mas só de um lado do lugar onde eles se acostumaram a vir.

Quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam para comer o milho e coloca-se, do outro lado, uma nova cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam para comer. Continua-se assim, até colocar os quatro lados da cerca em volta deles, com uma porta no último lado. Os porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas e continuam a vir. Então, fecha-se a porta e captura-se o grupo inteiro. E assim, em pouco tempo, os porcos perdem a sua liberdade.

O jovem, então disse ao professor que era isso o que ele via acontecer ao seu país.

O governo ficava empurrando o povo para dentro da cerca e espalhando o milho gratuito, na

forma de:

-sopa aos excluídos, para conter revolta;

-programas de televisão manipuladores;

-futebol como um bem social;

-justiça com duas caras ( ricos e pobres);

-impostos variados sobre os mais humildes;

-programas falsos de bem-estar social;

Tudo a custo da perda contínua da liberdade (expressão, econômica, cultural, social...) Migalha a migalha

Devemos lembrarmo-nos que NÃO EXISTE ESTE NEGÓCIO DE ALMOÇOS GRÁTIS e, também, que NÃO É POSSÍVEL ALGUÉM PRESTAR UM SERVIÇO MAIS BARATO DO QUE SE VOCÊ MESMO O FIZESSE.

Já faz algum tempo que o milho está sendo lançado; as cercas estão sendo colocadas aos poucos; imperceptivelmente.

E quando menos se espera.. PRONTO! TRANCAM A PORTA!








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